A Defesa Residencial é a missão prioritária de toda família que deseja assegurar a segurança para o seu lar, buscando conhecimentos teóricos e técnicos para tanto.
Nesse sentido, sua importância encontra respaldo nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Brasil, em sua versão mais recente, de 2022.
Conforme os dados colhidos em todas as unidades federativas, em 2021 registraram-se 1.445 latrocínios (roubos seguidos de morte), o equivalente a 3,95 ocorrências fatais por dia.
Sabemos que a primeira arma é a informação, e por isso, hoje apresentamos 6 dicas que farão a diferença para o sucesso da sua Defesa Residencial.
Pronto? Continue!
Faça sua proteção por camadas
A Defesa Residencial, apesar de logo trazer à mente a imagem da luta direta pela sobrevivência, começa pela sua melhor aliada: a prevenção.
Nesse sentido, vale a pena citar a proteção residencial por camadas.
A proteção por camadas parte da compreensão da pior hipótese: criminosos fortemente armados têm o ímpeto inconfundível de acabar com a sua família e o seu patrimônio.
Como agir?
Afinal, em algum momento eles entrarão.
Portanto, o ponto principal da prevenção é entender a sua residência como uma fortaleza com o máximo de camadas possíveis, tanto externas, quanto internas.
Desse modo, o objetivo primordial é atrasar o máximo possível os criminosos, a fim de:
- Propiciar uma janela de oportunidade para a ação de legítima defesa ou;
- Esperar a chegada da autoridade policial.
Para isso, vale a pena investir em trancas reforçadas, cercas elétricas, muros, duplo acesso, portões, arame farpado, entre outros.
Invista em Segurança Eletrônica
Atualmente, a segurança eletrônica é tanto acessível aos lares, quanto eficiente na detecção de suspeitos e vigilância do perímetro da residência.
Além disso, a Era IoT (Internet das coisas), propiciou a flexibilidade do acesso remoto às câmeras, integrando smartphones a programas inteligentes que notificam detecções suspeitas imediatamente.
Por outro lado, a segurança eletrônica também oferece integração com a polícia competente, de modo que a central de monitoramento a acionará em casos emergenciais.
Ademais, a própria presença ostensiva do aparato de monitoramento eletrônico atuará como fator de dissuasão para parcela significativa da criminalidade.
Planeje protocolos com sua família
Na defesa residencial, similar à defesa pessoal, muito do sucesso das ações dependerá também na capacidade de abstração e simulação de situações de riscos prováveis.
Em outras palavras, os protocolos são comportamentos padronizados que deverão ser adotados em conjunto na defesa residencial, para cada tipo de crise.
Por isso, vale a pena considerar os seguintes questionamentos, para a formação de protocolos:
- Quais tipos de crime são mais prováveis na minha região?
- Como minha família lidaria com a situação? E na falta de um ou mais membros?
- Todos são capazes de se defender?
- Todos sabem o que fazer para cada tipo mais provável de defesa residencial?
- Qual será o plano de combate, caso ele seja inevitável?
- Como iremos evadir, caso combater seja desnecessário ou inviável?
Leve a sério a defesa residencial da sua família: demonstre a realidade, converse com paciência e insira a cultura da prevenção da violência criminosa.
Nesse sentido, vale a pena reiterar a importância da consciência situacional, responsável por assegurar um nível de alerta adequado para cada estímulo percebido e analisado.
Afinal, a colaboração de todos será essencial para a sobrevivência do lar em situações críticas.
Aliás, esse assunto será melhor explorado agora.
Todos devem treinar
Para cada membro da família, uma missão compatível com sua idade e características únicas.
Nesse sentido, o treinamento deverá ser uma regra para todos os membros da família, de acordo com a função de cada um, determinada nos protocolos formulados anteriormente.
Por isso, vale a pena incluir dinâmicas de treinamento sobre mentalidade de combate, defesa pessoal, esportes de combate, armamento e tiro, aph tático, entre outros.
Tenha um cão de guarda
Embora adestrar um cão exija paciência e dedicação, seu resultado é, além de um companheiro leal, um verdadeiro aliado no combate pela defesa residencial.
Afinal, cães possuem um olfato e uma audição absolutamente superiores aos sentidos humanos, e seus latidos podem alertar ameaças próximas.
Ademais, ainda que sejam altamente efetivos, os sistemas de monitoramento eletrônico podem sofrer com a eventual falta de eletricidade, diferentemente do cão.
Já caso o combate seja iminente e inevitável, o cão de guarda adestrado será fundamental tanto para imobilizar, quanto para neutralizar definitivamente o criminoso.
Possua meios de defesa
A legítima defesa é uma excludente de ilicitude presente em nosso ordenamento jurídico, que se comprovada no caso concreto, por definição, exclui a existência de crime na conduta praticada.
Em outras palavras, ainda que matar alguém seja uma conduta tipificada pela norma incriminadora como um crime contra a vida, caso comprovada a legítima defesa, o homem será absolvido do crime.
Nesse sentido, conforme preceitua o artigo 25 do Código Penal, os ‘’meios necessários’’ para assegurar a legítima defesa são aqueles utilizados para repelir injusta agressão, seja atual ou iminente, de maneira moderada.
Por óbvio, as armas de fogo são o meio mais eficiente para assegurar tal direito, razão pela qual a pauta pela flexibilidade do acesso civil a elas é tão essencial.
Entretanto, levando-se em conta a ineficiente política de desarmamento vigente, vale a pena mencionar que há outros tipos de armas lícitas, como as brancas, que podem ser empregadas com eficiência.
Por isso, pesquise, analise e adquira equipamentos de defesa residencial confiáveis, que façam sentido para o seu planejamento, considerando todos os seus riscos inerentes.
Se você chegou até aqui, já entendeu por que a primeira arma é a informação, positivo?
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